quarta-feira, 8 de junho de 2011

Juntando os pedaços



“Ainda que seja difícil admitir e por mais que queiramos nos sentir auto-suficientes, é complicado entender e assumir o quanto fomos machucados.”

Meu coração está de luto! Nem sei se um dia ele vai sair dele, e por mais que tente de todas as formas dar a volta por cima e não pensar mais nesse assunto, ele sempre volta pra me atormentar.

É um turbilhão! Quando acredito que estou fortalecida, desabo novamente!

É muito difícil terminar um relacionamento que você acreditava que seria para a vida toda sem restar nenhum ressentimento, nenhuma mágoa, nenhuma tristeza incurável!
Mais difícil ainda, é perceber que por mais que tentemos ser fortes e não deixar transparecer toda a mágoa que possuímos dentro de nós sempre existe um olhar triste por trás do sorriso largo!

Ultimamente as pessoas têm descoberto que terminei, e as palavras de consolo são inevitáveis: “Ele não te merece!” “ A vida de solteira é muito melhor!” “Vocês eram muito diferentes”...
Frases comuns que tentam inutilmente abrandar uma dor que não tem cura imediata. Uma dor que vem da alma, ferida de morte e quase sem chances de recuperação.

É bem verdade que vivo tentando fingir que nada aconteceu, ainda estou na fase da negação (rsrsrsrsrs)! O que até o presente momento vem se demonstrando totalmente ineficaz!

O sofrimento continua o mesmo ainda que sorrisos amarelos e uma aparente tranqüilidade passem a impressão de aceitação.

Mas dói, e como dói!

E como esse blog se chama desborboleteando, nada mais justo do que ser honesta com vocês em tempo integral.

O coração dói, a alma está ferida, mas a vida continua e até que eu pense diferente, ainda vivo cada dia intensamente, acreditando que dias melhores virão. Afinal de contas, não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.

Um beijo grande e até logo!

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